domingo, 25 de novembro de 2012

Popular? Sim. Número 1 do Brasil? Também.


O jornal mineiro Super Notícia é, desde 2010, o jornal mais vendido do país. Porém, sem sempre foi assim. O sucesso demorou a chegar. Lançado em maio de 2002 o Super Notícia apostou na clássica fórmula das publicações populares: mulheres bonitas, crimes e esportes. Durante os dois primeiros anos, entretanto, a tiragem não alcançava 10 000 exemplares por dia. A grande guinada só foi acontecer em outubro de 2005, quando o preço do exemplar foi reduzido pela metade, para 25 centavos, para concorrer com o recém-lançado Aqui, dos Diários Associados, que custava esse valor.

No dia 2 de julho desse ano, com a manchete da vitória do Atlético sobre o Grêmio por 1 a 0, o Super comemorou seu recorde histórico de 354 814 exemplares vendidos. "Somos responsáveis por 65% do mercado mineiro de jornais diários", festeja Laura Medioli, presidente da Sempre Editora, que publica o Super.

Com 32 páginas por edição, o jornal sediado em Contagem (MG) faturou 43 milhões de reais em 2011 e é, segundo a última pesquisa de vendas realizada também em 2011, o jornal mais vendido do país, atrás de gigantes como a Folha de São Paulo, O Globo e o Extra.

Folha não aceita derrota

Em segundo lugar na lista dos mais vendidos da Brasil, a Folha de São Paulo se diz líder de vendas no país. A justificativa da publicação é a de, na lista divulgada, ela só considerou “os jornais de prestígio, do segmento premium”.  O Super Notícia, vendido a R$ 0,25, registra 300 mil exemplares na média do ano, 3.000 à frente da Folha, que tem preço de capa de R$ 3.

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