O jornal mineiro
Super Notícia é, desde 2010, o jornal mais vendido do país. Porém, sem sempre
foi assim. O sucesso demorou a chegar. Lançado em maio de 2002 o Super Notícia
apostou na clássica fórmula das publicações populares: mulheres bonitas, crimes
e esportes. Durante os dois primeiros anos, entretanto, a tiragem não alcançava
10 000 exemplares por dia. A grande guinada só foi acontecer em outubro de
2005, quando o preço do exemplar foi reduzido pela metade, para 25 centavos, para
concorrer com o recém-lançado Aqui, dos Diários Associados, que custava esse
valor.
No dia 2 de
julho desse ano, com a manchete da vitória do Atlético sobre o Grêmio por 1 a
0, o Super comemorou seu recorde histórico de 354 814 exemplares vendidos.
"Somos responsáveis por 65% do mercado mineiro de jornais diários",
festeja Laura Medioli, presidente da Sempre Editora, que publica o Super.
Com 32 páginas
por edição, o jornal sediado em Contagem (MG) faturou 43 milhões de reais em
2011 e é, segundo a última pesquisa de vendas realizada também em 2011, o
jornal mais vendido do país, atrás de gigantes como a Folha de São Paulo, O
Globo e o Extra.
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Folha não aceita derrota
Em segundo lugar
na lista dos mais vendidos da Brasil, a Folha de São Paulo se diz líder de
vendas no país. A justificativa da publicação é a de, na lista divulgada, ela só considerou “os jornais de
prestígio, do segmento premium”. O Super
Notícia, vendido a R$ 0,25, registra 300 mil exemplares na média do ano, 3.000
à frente da Folha, que tem preço de capa de R$ 3.

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