U “(…) toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo
tempo controlada, selecionada, organizada, e redistribuída por certo numero de
procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos (…)”
AA frase acima, dita por
Michael Foucault, põe em discussão se realmente é possível haver objetividade
no jornalismo. Um jornalista, ao escrever um
texto qualquer, carrega uma parcela considerável de subjetividade. Contudo,
existe uma linha muito tênue entre aquilo que é subjetivo e o que é
tendencioso.
A subjetividade não pode ser excluída do homem e muito menos do jornalista. Todos carregamos uma bagagem cultural diferenciada, o que faz com que tenhamos visões de realidade diferentes. Porém, não podemos nos apoderar dessas visões para julgar um fato, e sim fornecer subsídios ao leitor para que ele mesmo construa uma realidade que seja o mais condizente possível com o fato ocorrido.
Confira abaixo uma rápida entrevista com o jornalista uruguaio Washington Uranga a respeito da objetividade no jornalismo e sobre a investigação jornalística:
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